08 fevereiro, 2014

um detalhe do dia

07:00 da manhã de um sábado não raro. Em breve o calor do dia apontaria nas testas das pessoas. Subo num ônibus lotado. Não há muitas opções de lugar. Fico por ali logo no início do corredor. No percurso, a senhora sentada à minha frente se levanta e desce rumo à invasão das ruas. É agora ou nunca. Ocupo seu lugar vago. Último ponto do itinerário. Ao meu lado, um rapaz dormindo. Coloco a mão em seu ombro:

-Moço, você vai descer?
-Vou, obrigado.
-De nada.