07 janeiro, 2011

"ajeitação" dos tempos...

Neste último mês estive em hiato- hiato de mim mesma, alheia e esquiva como se fosse pedacinhos fragmentados de carne viva quicando por aí. E sem querer veio o tropeço e não fui ao encontro do pôr-do-sol que descansou no quintal. Me infiltrei nas gotas da chuva fina do alto verão e nem sequer me molhei. Me sentei sobre os cílios dos teus olhos mansos e me deixei ficar... me esqueci do tempo mesmo o tempo sendo uma abstração tantas vezes ajustável, atravessei em linha reta uma curva, me questionei por quê. Por quê? Mais nego e questiono do que afirmo e preciso parar de tocar nas pessoas enquanto falo.